O presidente chileno, Sebastián Piñera, declarou nessa quarta-feira que em março haverá um encontro entre alguns países da região, salvo a Venezuela, com a intenção de criar um novo bloco, chamado de forma provisória de PROSUL.
A iniciativa é uma tentativa do Chile e Colômbia em iniciar um novo agrupamento de países para cuidar das gestões políticas no continente em substituição ao bloco da União dos países Sul-americanos (UNASUL).
Segundo o mandatário chileno, a UNASUL “fracassou, e a prova disso é que, por excesso de ideologia, e burocracia, o bloco está parado a quase três anos”.
O novo governo brasileiro, através de Jair Bolsonaro, é favorável a criação do bloco, assim como outros países da região, por exemplo, Argentina, Paraguai e Peru.
UNASUL
O bloco sul-americano que o presidente chileno se refere foi criado no ano de 2005 em iniciativa do Brasil, sob o governo de Lula da Silva (2003-2010), após agregar o Iniciativa de Integração Regional Sul-Americana (IIRSA). Esse mecanismo tentava integrar os países sul-americanos com a construção de diversos empreendimentos logísticos, como por exemplo, a Ponte Binacional entre Guiana Francesa e Amapá.
Com a efetivação do bloco da UNASUL, ele passou a administrar os conflitos sul-americanos de ordem política, inclusive com a criação de uma escola de defesa conjunta entre os países.
Entretanto, a partir de 2016, a organização sul-americana começou a divergir em relação ao nome do novo secretário-geral, colocando países como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia contra Venezuela, Bolívia, dentre outros. Ano passado, Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Paraguai, suspenderam a sua participação na UNASUL.
Fonte:
https://www.latercera.com/politica/noticia/pinera-defiende-agenda-internacional-ante-arremetida-la-oposicion/535796/