CORREIO AMAPAENSE

CRAM de Santana celebra 3° ano de reinauguração no enfrentamento à violência e proteção dos direitos da mulher

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Há três anos, o Centro de Referência no Atendimento à Mulher (CRAM) reinaugurou suas instalações no prédio da Avenida São Paulo, nº 932, no bairro Paraíso. A unidade oferece uma gama de serviços voltados ao acolhimento de mulheres em situação de violência. Com um atendimento humanizado, o CRAM funciona de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, e aos sábados, das 08h às 13h, disponibilizando atendimento psicológico, jurídico e socioassistencial.

Para a titular da Secretaria das Mulheres de Santana (SPPMS), Léa Soryana, este é um momento de imensa satisfação em ter um espaço dedicado à proteção dos direitos da mulher.

“É um momento de muita felicidade para os servidores do CRAM e da SPPMS, que trabalham de forma integrada, contribuindo para o combate à violência no município de Santana. Portanto, considero este um dia de vitória, afinal, com o empenho do prefeito Bala Rocha e da vice-prefeita Isabel Nogueira, temos este espaço de acolhimento para as mulheres”, disse a secretária.

Conquistas

Em 2023, o centro atendeu 1.842 mulheres, facilitando o acesso aos serviços através do telefone (96) 98434-1431, disponível para informações e agendamentos em horário comercial. A criação da Sala Lilás dentro do CRAM foi planejada para oferecer um ambiente acolhedor para as mulheres vítimas de violência doméstica que buscam a instituição. Além das atividades diárias, a unidade também mobiliza a população em passeatas educativas contra a violência e blitz fluviais pelo fim do escalpelamento.

A diretora do CRAM de Santana, Jonataciane Nascimento, revela que o papel social da instituição é despertar nas mulheres a autoestima e a percepção de que podem transformar sua própria realidade.

“Após os atendimentos, as mulheres apresentam uma evolução expressiva, pois chegam de uma forma e, ao longo dos atendimentos e terapias oferecidas aqui, percebemos que sua autoestima melhora, elas se soltam, sorriem mais. Muitas conseguem ingressar no mercado de trabalho, se reerguer. O CRAM tem o papel de motivar essas mulheres para que não desistam, para que encontrem em si a certeza de que podem mudar sua própria realidade”, explicou.

Luana Silveira

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