O esquema criminoso de adulteração de testes de qualidade foi exposto pela ex-supervisora laboratorial Adriana Marques Carvalho, que anexou cópias de emails internos da BRF em ação trabalhista.
A ex-funcionária alegou ter sido submetida a assédio moral ao ser obrigada por seus superiores a alterar os resultados dos exames e, inclusive, a defendê-los em reuniões com representantes do Ministério da Agricultura.
O caso chegou à cúpula da BRF, que não questionou a acusação de Adriana, mas tentou selar um acordo para encerrar o processo. Numa troca de e-mails obtida pela Polícia Federal, o então presidente do grupo Pedro de Andrade Faria, preso hoje, demonstra sua insatisfação.
“Sempre levamos bucha dos mesmos lugares.”