Nessa sexta-feira, 3, a Polícia Civil do Amapá, por meio da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou a “Operação Estol”, com o objetivo de cumprir 23 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisões preventivas em desfavor de integrantes de organização criminosa responsáveis por roubar uma aeronave na cidade de Laranjal do Jari, em março desse ano.
De acordo com o Delegado Estéfano Santos, os criminosos são narcotraficantes que enviavam drogas da Bolívia para o Amapá em grandes quantidades através de aeronaves de pequeno porte. O líder da organização criminosa é do estado do Mato Grosso do Sul e de lá comandava o envio de drogas para o Amapá junto com os demais membros.
“Após ter sua aeronave apreendida com entorpecentes no Paraguai, o grupo criminoso buscou roubar uma no Amapá para continuar transportando a mercadoria ilícita. Após o crime, os criminosos planajevam matar o piloto do avião, que teve sua liberdade restringida durante a ação criminosa, mas não lograram êxito graças à intervenção de um terceiro”, disse o Delegado.
Durante a operação, foram cumpridos mandados nas cidades de Ponta Porã-MS, Campo Grande-MS, Belém-PA, Sinop-MT, Laranjal do Jari-AP e Macapá-AP. Foram apreendidos veículos, dinheiro, documentos e aparelhos eletrônicos. Além disso, contas bancárias utilizadas pelos criminosos foram bloqueadas.
A ação policial contou com o apoio das Polícias Civis do MS, MT, PA e das Delegacias de Polícia de Laranjal do Jari e Mazagão no Amapá. No MS, a ação foi coordenada pela DRACCO e pela 1ª e 2ª Delegacias de Polícia de Ponta Porã-MS, local onde o executor do roubo foi preso em uma chácara luxuosa.
Ao todo, 6 mandados de prisões foram cumpridos, sendo 3 em Macapá-AP (Iapen), 1 em Ponta Porã-MS, 1 em Campo Grande-MS (líder da organização criminosa) e 1 em Laranjal do Jari-AP.
Três criminosos estão foragidos, porém a Polícia Civil do Amapá continua realizando diligências para prendê-los. Entre os foragidos, há uma parente de Fahd Jamil Georges, o ‘Fuad’, considerado o chefão do crime na fronteira Brasil/Paraguai.
O operação foi denominada “Estol” (do inglês stall) por ser um termo utilizado em aviação e aerodinâmica que indica a separação do fluxo de ar do extradorso da asa, resultando em perda total de sustentação. Uma aeronave em situação de estol (stall, estolando) não está voando mas sim caindo.
POLÍCIA CIVIL DO AMAPÁ DEFLAGRA A OPERAÇÃO ESTOL E CUMPRE 6 MANDADOS DE PRISÕES PREVENTIVAS E 23 MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO EM CIDADES DOS ESTADOS DO AMAPÁ, PARÁ, MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL
Por: Assessoria de Comunicação PC-AP
Foto: Polícia Civil
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