Testemunhas e autor foram apresentados por uma equipe de Agentes Penitenciários na Delegacia de HomicídiosPor: Assessoria de Comunicação
Foto: Polícia Civil do AmapáAutor do crime FELIPE VIEIRA DO AMARAL
Uma equipe de Policiais Civis, da Delegacia de Homicídios, sob o comando do Delegado Wellington Ferraz, encontrava-se nas dependências do IAPEN, na tarde de ontem, 11/01/2019, colhendo interrogatórios referente a Inquérito Policial relacionado a Homicídio. Após relização dos interrogatórios e quando ja se preparavam para sair do prédio da penitenciária, a equipe foi procurada por Agentes Penitenciários que informaram que havia acabado de ocorrer um Homicídio no IAPEN. Imediatamente foi acionada a equipe da Perícia para que se deslocassem ao IAPEN. A vítima, identificada por ALOÍZIO XAVIER CORREIA JUNIOR, encontrava-se já em óbito na entrada do Pavilhão F2. Agentes Penitenciários que estavam na passarela da guarita G7 visualizaram o autor do crime, identificado por FELIPE VIEIRA DO AMARAL, portando uma arma branca/facão correndo pela lateral da área externa do Pavilhão F2. Outros internos não identificados foram vistos puxando o corpo da vítima para fora do pavilhão. Testemunhas e autor foram apresentados por uma equipe de Agentes Penitenciários na Delegacia de Homicídios onde foi lavrado Auto de Prisão em Flagrante em desfavor do reeducando FELIPE VIEIRA DO AMARAL por homicídio qualificado pela traição. Ficou evidenciado, durante os depoimentos que o autor matou a vítima quando esta estava de costas, cortando seu pescoço com uma lâmina de terçado. Isso foi confirmado por testemunhas. Não há dúvidas quanto a autoria. No entanto, a motivação é que ficou controversa. O autor, alegou em interrogatório que matou a vítima em razão desta ter dado em cima de uma companheira sua e por questões relacionadas a ofensas verbais reiteradamente praticadas pela vítima. Temos informações nos autos de que a morte da vítima estaria relacionada ao fato desta ter se filiado recentemente a uma organização criminosa rival da que habita o Pavilhão F2. Ou seja, para os integrantes da Facção que habita aquele pavilhão a vítima teria traído a confiança das lideranças criminosas, sendo portanto esse, o real motivo de sua morte. A Polícia Civil está investigando a atuação dessas organizações.