Amapá sofre há 17 dias com a falta de energia. Magistrado criticou a capacidade de resposta do governo federal durante crise energética
O estado sofre há 17 dias com a falta de energia. Nesta quinta-feira (19/11), o juiz decidiu pelo afastamento e argumentou que a medida é para preservar a integridade das investigações.
O magistrado usou termos fortes e fez duras críticas às respostas dada pelo governo federal para o problema até o momento. Em determinado trecho, ele escreveu: “Povo tratado como rebanho bovino”, logo após assinalar que o Amapá vive um “pavoroso cenário de crise”.
Um dos trechos mais enfáticos da decisão, João Bosco diz que os responsáveis por solucionar o problema cometeram uma “sucessão de erros e condenáveis negligências”.
“Mostram o lado triste de uma face oculta do Estado Brasileiro que, ao não se planejar e ao não se organizar adequadamente para o futuro, figurando demasiadamente conivente com a corrupção (promiscuidade entre interesses econômicos e políticos), está nos conduzindo ao ‘neocolonialismo’, e não ao papel de uma grande nação que poderíamos vir a ser”, frisou.